CNU: edital deve sair nesta segunda, 30; coletiva trará detalhes

Por Professor Isaquel Silva

O edital do CNU 2025 deve ser publicado ainda nesta segunda-feira, 30 de junho, em edição extra do Diário Oficial da União.
A informação sobre a possibilidade de publicação do edital foi confirmada por fontes do Governo Federal à Folha Dirigida.
A seleção contará com 3.652 vagas distribuídas entre diversos órgãos federais e será organizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre as novidades do CNU 2025 está o número de editais. Enquanto na primeira edição foram divulgados oito documentos, na segunda edição será apenas um único edital com todos os detalhes das vagas e blocos.
Confira abaixo o cronograma preliminar do Concurso Nacional Unificado 2025:
- inscrições: julho de 2025;
- prova objetiva: 5 de outubro de 2025;
- prova discursiva para os habilitados na objetiva: 7 de dezembro de 2025; e
- divulgação dos resultados: fevereiro de 2026.
O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) realizará uma coletiva ainda nesta segunda-feira, 30, para tratar dos principais detalhes da segunda edição do Concurso Nacional Unificado.
Além da ministra da Gestão, Esther Dweck, participarão da coletiva as ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco; dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; das Mulheres, Márcia Lopes; a presidenta da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Bethânia Lemos; e a secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Janine dos Santos.
Quais os blocos temáticos da nova edição?
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado contará com nove blocos. Veja:
- Bloco 1: Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência Social: 790 vagas;
- Bloco 2: Cultura e Educação: 130 vagas;
- Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia: 211 vagas;
- Bloco 4: Engenharias e Arquitetura: 306 vagas;
- Bloco 5: Administração: 1.172 vagas;
- Bloco 6: Desenvolvimento socioeconômico: 285 vagas;
- Bloco 7: Justiça e Defesa: 250 vagas;
- Bloco 8: Intermediário - Saúde: 168 vagas; e
- Bloco 9: Intermediário - Regulação: 340 vagas.
No Concurso Nacional Unificado, as vagas são organizadas por blocos temáticos que representam as áreas de atuação do Governo Federal, agrupando os cargos de acordo com a afinidade entre as funções.
A lista completa de cargos disponíveis em cada bloco pode ser consultada aqui.
No ato da inscrição, o candidato deverá escolher apenas um dos blocos temáticos, direcionando sua participação para as vagas correspondentes àquela área de atuação.
As provas do CNU serão formuladas com base no bloco selecionado, trazendo conteúdos compatíveis com o perfil das carreiras contempladas em cada grupo.
CNU 2025 terá vagas imediatas e para cadastro reserva
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado terá 3.652 vagas para cargos de níveis médio e superior, em 36 órgãos e autarquias federais.
Conforme indicado pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, as oportunidades serão divididas entre imediatas e de cadastro de reserva, sendo:
- vagas imediatas: 2.480, sendo 1.972 destinadas ao nível superior e 508 ao nível médio; e
- cadastro de reserva: 1.172 vagas, todas para cargos que exigem formação superior.
A ministra também ressaltou que há a expectativa de uso do cadastro de reserva em um curto espaço de tempo, logo após a homologação do resultado final, indicando que as convocações ocorrerão de forma ágil.
Com o edital previsto para ser publicado nesta segunda, 30 de junho, a segunda edição do Concurso Nacional Unificado trará mudanças importantes na aplicação das provas.
Nesta edição, todos os candidatos realizarão a prova objetiva no mesmo dia: 5 de outubro, exclusivamente no turno da tarde.
Os aprovados nessa etapa inicial serão convocados para a prova discursiva, agendada para o dia 7 de dezembro.
De acordo com o diretor de Logística do CNU, Alexandre Retamal, a medida foi adotada com base nas lições aprendidas na primeira edição do certame. Segundo ele, concentrar a aplicação da prova objetiva em um único turno otimiza a logística, torna o processo mais eficiente e possibilita a ampliação do número de questões.
"Estamos fazendo um trabalho para aprofundar mais os conteúdos de prova. Então entendemos que ter apenas um bloco de nível médio, já que temos carreiras que são da área de Saúde, iria prejudicar o aprofundamento e a qualidade da prova", disse Retamal, durante o Seminário Internacional de Concursos Públicos.

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